ADORAÇÃO
A Palavra diz em João capítulo 4, versículos 23 e 24:
“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é o espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.”
É chegada a hora de adorar ao Senhor. É comum um recém-convertido dizer assim: “Ah! Pastor, quando vou à igreja, participo do culto, o louvor enche o meu coração”. Na verdade, ele não tem consciência de que orou durante mais ou menos 20 minutos. De fato, ele fez uma oração durante este tempo. Quando ministramos ao Senhor estamos orando. Quando cantamos “sobre sua vida, o meu irmão, não vale encantamento”, de repente, situações são quebradas pelo poder da adoração. É o poder da oração. Aleluia!
Ao entrar na presença do Senhor, ao contemplá-lo, rasgamos a nossa alma. Temos no coração uma paixão tão grande por Jesus, Ele é o amado da nossa alma. Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro (1 João 4.19). Ele é o único e mais digno objeto de louvor:
“Aleluia! Louvai, servos do SENHOR, louvai o nome do SENHOR. Bendito seja o nome do SENHOR, agora e para sempre. Do nascimento do sol até ao ocaso, louvado seja o nome do SENHOR. Excelso é o SENHOR, acima de todas as nações, e a sua glória, acima dos céus. Quem há semelhante ao SENHOR, nosso Deus, cujo trono está nas alturas, que se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a terra? Ele ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do seu povo. Faz que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!” (Salmo 113.)
Na igreja primitiva, em Atos capítulo 2, versículo 42, os irmãos oravam cantando. Jesus havia estabelecido a ceia e os discípulos se reuniam, comiam do pão e bebiam do cálice. Diz o texto:
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.”
Não pense que nessa reunião faziam-se grupinhos nos quais os irmãos diziam uns para os outros. “Qual o seu pedido de oração?” Algumas pessoas se aproximam do Senhor apenas com uma lista de pedidos. Quando estamos adorando ao Senhor, nossas necessidades que já são conhecidas dele, antes que venham aos nossos lábios, são atendidas. Ele intervém e vai mostrando de uma maneira tão gloriosa a adoração, a oração respondida.
A Adoração, o louvor ao Senhor, é oração poderosa. Em Atos capítulo 6, versículo 4, os apóstolos estavam reunidos e tão envolvidos com as coisas naturais. De repente, o Espírito do Senhor trouxe uma orientação assim: “E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.” Mas será que agora vamos orar ao Senhor só cantando? Diz a Palavra que vamos orar com a mente, vamos orar com o espírito, vamos orar cantando e também vamos orar da maneira que comumente oramos.
“E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará[...]
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás no céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado ao nossos devedores; e nãos nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre amém. Amém]! Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6.5-6,9-15.)